UM SONHO INQUIETANTE

O PÉ DE AMORA E O CACHORRO NA FLORESTA 

O SONHO 

Dentre os diversos sonhos que vivencio todas as noites, esse é um daqueles que me fez refletir profundamente.

Sonhei que estava numa floresta linda. Um frescura pairava sobre mim, causando-me bem-estar.

Mas, de repente senti um arrepio suave. Um arrepio que corria meu corpo inteiro. 

Ali, naquele floresta eu sentia o frescor da brisa, mas, ao mesmo tempo em que eu tinha uma sensação de bem-estar, eu também sentia um tremor nas minhas emoções. 

Me vi tremendo. Não de medo. Sentia algo muito especial. 

Então, fiquei observando aquele lugar maravilhoso, quando percebi que no emaranhado dos galhos de uma amoreira, um se destacava.

Sim! Naquela floresta tinha um enorme pé de amora com um galho longo e muitas folhas. Folhas de todos os tamanhos e com diferentes tonalidades de verde.

O galho se movia lentamente em direção à uma amora madura.

Na ponta do galho, tinha uma espécie de cara de cachorro. Linda carinha, com um focinho verde escuro.

O galho continuou se movimentando rumo aquela fruta madurinha, que só vendo. 

Era a própria AMORA. Exuberante e brilhosa. Parecia deliciosa!

Aquele animal na ponta do galho, que mais parecia um galho com cara de cachorro, comeu a amora.

E eu, alí olhando aquele espetáculo,  intrigada com a situação, quando de repente, a cara de cachorro se desprende do galho.

O galho continuou se movimentando e o animal alí no chão, olhava pra mim dizia:

_ Se você está precisando de ajuda, suba no galho, e, você conseguirá seguir viagem.

E, continuou falando:

_ Nessa floresta tem muitos perigos, por isso, se você segurar no galho da amoreira, você conseguirá  chegar ao seu destino com mais tranquilidade.

Fiquei um pouco receosa. Eu estava tremendo. Não sei se tremia de medo ou de surpresa. Só que, aquele animal percebeu  que eu tremia, e continuou falando:

_ Suba. Está tudo bem! Segure com firmeza e coragem. Venha!

Eu olhei pra ele, e entendi que podia confiar em suas orientações.

Ele enfatizou:

_ Agarre firme no galho. Com toda a sua força, porque você encontrará muitos obstáculos, e, os movimentos bruscos do galho de amora, serão inevitáveis.

Nesse momento o animal se retirou pra dentro da floresta.

Agarrei bem forte no galho, sentada como se eu fosse cavalgar. Só que abraçada entre as folhas verdes que formavam um lindo degradê.

Me sentia segura, alí abraçada naquele galho, que iniciava a viagem.

E, assim, subindo e descendo entre as árvores e as montanhas, entrando em lugares nunca vistos, se esquivando da cachoeira, lá fomos nós.

Entre um e outro solavanco, me segurava bem firme, quando acordei...

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REFLEXÕES 

Os SERES VIVOS, fazem parte de um todo coletivo. Os SERES HUMANOS e a NATUREZA.

A natureza representada no sonho, pelo pé de amora (AMORa), que se alimentava da sua essência (da sua própria fruta amora) e, num processo de Amor, se conectava com o animal, que no sonho se apresentava como um cachorro que a ajudava se alimentar.

E, ambos ajudavam o ser humano, alí representado por mim.

O QUE PODEMOS APRENDER COM ESSE SONHO?

Podemos aprender que vivemos num mundo de muitos desafios. 

Mas, que se tivermos força, fé, confiança, coragem e vontade, podemos vivenciar as experiências terrenas com sabedoria e generosidade.

Podemos aprender também, que a nossa evolução espiritual não pode acontecer apenas no plano individual, pois precisamos entender que estamos conectados com o todo. 

UMA MENSAGEM MUITO FORTE 

A mensagem que fica, é que nós precisamos confiar no Divino.

Nos agarrar (nos conectar) com a Natureza Divina com coragem, confiança,  e num respeito profundo pelas experiências a serem vividas, colocar em prática a nossa missão de vida.

Lembrando que nesse percurso temos o livre arbítrio. Por isso, precisamos assumir o que nos cabe VIVER com responsabilidade.

Sabemos que temos a ajuda celestial, quando precisamos, mas, é fundamental ficarmos atentos aos sinais do Divino, para que possamos fazer as melhores escolhas.

Sejamos Trabalhadores da Luz.
Vamos Refletir a Paz!

Por Divina Inspiração
Ana Maria Louzada