REFLETINDO A PAZ

Muitos de nós vivemos a reclamar, a queixar da vida ou até mesmo a choramingar para conseguir algo. Não é mesmo? Adquirimos esse vício, por não sabermos dos seus malefícios. Sim! Lamuriar constitui um vício que precisa ser combatido, pois esse modo de viver inviabiliza atitudes importantes para a nossa emancipação espiritual. A lamúria constitui um mal-estar que atrai energias negativas. Energias ruins que se fortalecem quando expressamos os nossos sofrimentos por meio das queixas. O vício da lamúria invade o nosso ser com palavras ríspidas e ingratas. Submete-nos à prática da estagnação, pois, atraímos pensamentos lamentadores e sentimentos de autopiedade. Esse vício revela um emaranhado de pensamentos, palavras e ações que expressam sentimentos de revolta e, também de conformismo, que impossibilitam a tomada de atitudes que emancipam o nosso ser. Uma pessoa que vivencia a prática da lamúria se torna preza fácil das energias que emanam falta de coragem,

Deveis considerar-vos felizes por sofrermos, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair; suportadas pacientemente na terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimento na vida futura . [1] A resignação é uma das virtudes que Jesus nos ensinou e que devemos praticar em busca da nossa reforma íntima. Não significa submissão e nem obediência alienada, porque revela atitude de docilidade e compreensão em relação aos desafios enfrentados nessa vida. A resignação nos indica o compromisso com as leis divinas, no sentido de aceitarmos as provações que vivenciamos em cada dia vivido aqui na terra sem lamúria . Significa tratar com serenidade a missão que nos cabe, de modo à cumpri-la com sabedoria e perseverança. Impulsiona-nos a vivenciar as nossas provações, expiações e missões com perseverança, paciência, fé, humildade e amor.  A resignação suaviza os desafios que causam sofrimentos. V

As experiências que proporcionam alegria, são as mais fáceis de vivê-las. Mas, geralmente são as mais desafiadoras. Não é mesmo? Muitas vezes, na alegria, na satisfação e nos prazeres da vida terrena nos esquecemos das consequências que as mesmas podem nos causar. Sim! Quando as experiências são fáceis de vivê-las corremos sérios riscos, dentre os quais, o de transviarmos a nossa rota, isto é, de nos envaidecermos e nos tornamos orgulhosos e egoístas. Ao passo que as experiências que nos causam algum tipo de sofrimento, nos provocam reflexões e nos fazem lembrar de Deus.  Sabemos que Ele sempre nos ouve e nos atende. Não é verdade?  É por isso que sempre recorremos à sua bênção quando estamos em sofrimento.   No entanto, geralmente não cumprimos com a nossa palavra. Saciamos os nossos desejos e nos esquecemos de agradecer ou de cumprir o que prometemos no ato dos nossos pedidos. E o pior, quando agradecemos o fazemos apenas no sentido teórico, da boca pra