A RIQUEZA PODE SER UM INSTRUMENTO PARA A CONQUISTA DA FELICIDADE

FELICIDADE... É ALGO MAIS!
Série “Cultivando a Felicidade

Hoje vamos delinear as nossas reflexões ancorados num sublime Projeto de Luz, que precisa ser construído em prol da nossa Felicidade Eterna. 


Ana Maria Louzada [1]
Por Inspiração Divina | Refletindo a Paz

Não temos a pretensão de endemoniar a riqueza, e nem de santificar a pobreza, mas ao contrário, desejamos analisar o sentido das mesmas, à luz do Evangelho de Jesus Cristo.

Nesse post vamos focar as questões relacionadas à riqueza e no próximo destacaremos sobre a pobreza.

Sendo assim, comecemos a pensar em nosso projeto de vida, muitas vezes imbuídos pela meta da riqueza material, com foco no ter.

É importante pensar também, que dentre as diferentes funções da riqueza, ela pode ser um meio de nos experimentar moralmente, isto é, de revelar o que de fato se aloja em nosso ser (sentimentos, pensamentos, palavras e ações).


Para muitos, a riqueza é prova de caridade e de abnegação. Caridade no modo como repartimos o que temos, e, resignação na forma como usamos a riqueza em prol das reais necessidades pessoais, com resistência à ostentação.

Quando conseguimos compreender essa máxima, colocando-a em prática, iniciamos a sublime caminhada rumo à Felicidade Eterna.

Pois bem, se a riqueza pode ser uma prova de caridade e de abnegação, é fundamental estarmos alertas em nossa vida terrena, pois a riqueza material nos fascina desviando a nossa atenção, isto é, impedindo de verificarmos o que de fato precisamos ter.

Quando aprendemos que o que precisamos para ter boa vida no plano espiritual, deve ser o que necessitamos de fato na vida terrena, percebemos que estamos escolhendo mal os instrumentos que proporcionam a felicidade.

No entanto, nem sempre é isso que acontece, porque não nos contentamos com o que de fato precisamos para viver bem, queremos sempre mais e mais bens materiais.

Você já parou pra pensar que a felicidade não está relacionada ao “ter”? Então sugerimos analisar a sensação de prazer que esse tipo de felicidade nos causa. Tente compreender esse sentimento à luz da provação.

Quando desejo ter muita felicidade adquirindo bens materiais, geralmente desconsidero algumas necessidades importantes nesse plano terreno. Necessidade de compartilhar, por exemplo. Lembrando que fora da caridade não há salvação, e, se não há salvação, então, não há Felicidade.

Quando somos agraciado com bens materiais, seja por fruto do nosso trabalho ou por herança adquirida, ainda assim, a riqueza aqui compreendida, que nos causa prazer em ter, pode ser um instrumento de provação, no sentido de provar o nosso senso de caridade e de abnegação.

É preciso força de vontade para rompermos com a compulsão que nos desvia do propósito de compaixão. É preciso ter amor para vencermos as tentações orgulhosas, egoístas e invejosas que sufocam a iniciativa da caridade.


Por isso, precisamos estudar diariamente a qualidade das nossas atitudes, tendo em vista que a conquista da Felicidade não está diretamente ligada ao prazer pessoal, mas ao bem-estar que proporcionamos ao outro (família, amigos, companheiros de trabalho, crianças, jovens, idosos, mendigos, etc.).

Daí os ensinamentos propostos no Evangelho de Jesus Cristo: fazer o bem sem olhar a quem, amar o próximo como a ti mesmo, socorrer os aflitos, desapegar dos bens materiais, dentre outros.

Então que tal verificar a riqueza contida em nossos sentimentos? Estamos produzindo amor? Primamos pela realização da caridade? Vivemos com humildade? Acolhemos com paciência? Interagimos com serenidade? Sentimos gratidão?


Isso quer dizer, que um sentimento rico de amor é um instrumento poderoso, pois sabemos que são os nossos bons sentimentos que produzem sublimes pensamentos, que por sua vez, qualificam a vida terrena, e, consequentemente a espiritual. Se o que pensamos não é bom, saiba que além de afetar o outro, também afeta a nós mesmos.

E assim, no propósito de repensar a qualidade das riquezas que acumulamos nesse plano terreno, vai mais uma dica: as palavras que proferimos diariamente são emancipadoras? O que costumamos falar? O conteúdo do que falamos nos aproxima da felicidade? Como falamos? O modo como nos comunicamos revela um tom de voz que acolhe?

E ainda, as riquezas representadas em nossas ações cotidianas. É muito importante, analisarmos as nossas intenções, o que de fato estamos fazendo, e, até mesmo o que realmente precisamos fazer.


É importante relembrar diariamente que não alcançaremos a felicidade sem que façamos a caridade, e por isso, necessário se faz priorizar as riquezas que proporcionam bem-estar espiritual. Nunca esqueça que a riqueza material pode ser um instrumento de provação.

Pois bem, se estamos usando a riqueza material em prol da riqueza espiritual na dimensão da caridade e da abnegação, com foco na prática do Amor, então vamos em frente, que logo encontraremos a Felicidade.

[1]Mestre em Educação, Orientadora Educacional, Palestrante
Amor, Gratidão, Alegria e Paz.
*Evangelho segundo o Espiritismo. Não se pode servir a Deus e a Mamon, cap. XVI.

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