INSPIRANDO RESIGNAÇÃO

Resignação – renúncia carnal. Atitude de amor que fortalece o convívio harmonioso. Abdicação de “coisas” e de “desejos”, em prol da harmonia.

 

Resignação é não ficar remoendo a situação vivida, nem emitindo pensamentos de revolta, de julgamento, e muito menos de lamúria.

 

É produzir energias que emanam amor, compreensão, solidariedade, estima e tolerância. É um consentimento que vem do coração.

Vale destacar, que a resignação não é “obediência cega”, mas uma obediência consciente dos seus deveres, da sua missão e das suas provações.

Salientamos também, que ao exercitarmos os sentimentos de resignação, devemos tomar o cuidado de não mascarar as necessidades de transformação.

Isso porque, resignação não combina com conformação.

Por mais que abdiquemos de algo, não devemos praticar a resignação de forma alienada, e, sim, por meio de atitudes conscientes.

Nesse processo de resignação estão implicados também os sentimentos de resiliência, que por sua vez nos indica o compromisso que temos conosco.

 

Precisamos nos cuidar para não fazermos da resignação uma ação de autopiedade.

Resignação é quando superamos o sofrimento alienado e compreendemos a dor que vivenciamos.

A dor nessa perspectiva não nos aflige, não nos causa sofrimento, seja ela física ou moral. Nós a sentimos. Sim! Dor se sente. Mas não nos afligimos, porque procuramos compreendê-la.

O sofrimento alienado resulta em lamúria. Essa dor não promove emancipação espiritual.

Quando atingimos o grau de resignação conseguimos viver a dor sem sofrimento e numa interlocução com a resiliência vivemos a dor sem nos afetarmos. Transformamos a dor em atitudes de superação.

É com esse propósito que hoje vamos exercitar a meditação num processo de inspirar resignação e expirar a lamúria.

Na Série Meditação temos como propósito desintoxicar o nosso corpo e a nossa alma por meio da respiração consciente e do exercício de inspirar coisas boas e expirar o que nos faz mal.

Então vamos escolher um cantinho silencioso de modo que possamos nos concentrar.

Elevemos os nossos pensamentos ao Divino!

Hoje vamos nos inspirar de sentimentos de resignação. Vamos pensar em tudo que precisamos relevar em nosso cotidiano.

Vamos inspirar paciência, sabedoria, humildade, perdão... Vamos pensar nos sentimentos que precisamos vivenciar para concretizar a atitude de resignação.

Bem devagar inspire. Deixe seu abdome encher. Vai enchendo lentamente desse sentimento tão sublime. Sentimento que nos transborda de amor, paz, bem-estar.

Segure o ar por um instante, e expire impulsionando a lamúria. Ao soltar o ar bem devagar pense no bem que a resignação nos proporciona e liberte-se do vício da lamúria.

A lamúria atrai energias que impedem a experiência da resignação. Ela contamina o nosso ser de sentimentos que aniquilam com os nossos propósitos de bem-estar.

Mais uma vez inspire o ar bem devagar, mentalizando desejo de praticar a paciência, o perdão, a gratidão, todas aliadas da resignação.

 

E devagar, soltando lentamente o ar que percorre todo o seu ser, vai limpando os resquícios do mal hábito da lamúria.

Podemos fazer esse exercício várias vezes, desintoxicando-nos. Libertando-nos dos pensamentos, que atraem as lembranças que enfraquecem a nossa vontade de superação.

Desse modo vamos expirando, colocando pra fora os pensamentos que nos limitam.

A prática da resignação é tomar consciência do que pensamos, pois só assim, conseguiremos reconduzi-lo, nos transbordando de VIDA!

Pensamentos resignados são pensamentos que emancipam, porque fortalecem as palavras e harmonizam as ações.

 

*Post com base na primeira versão publicada em 27 de Ago de 2018

 

Ana Maria Louzada

Por Inspiração Divina | Refletindo a Paz

Projeto Luz - Amor, Gratidão, Alegria e Paz

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