A PARÁBOLA DO ADMINISTRADOR INFIEL: Não se pode servir à Deus e a mamon.


REFLEXÕES DIÁRIAS
PROJETO LUZ - REFLETINDO A PAZ
Questões sobre o Evangelho de Jesus Cristo

A parábola do administrador infiel (Lucas 10:25-37)
1E contou Jesus ainda aos seus discípulos: “Havia um homem rico que mantinha um administrador; este porém, foi acusado de estar esbanjando os bens do seu patrão. 2E aconteceu, que mandando-o chamar, o interrogou: ‘Que é isso que chega a mim a teu respeito? Presta contas da tua administração, porquanto já não podes continuar com essa responsabilidade!’. 3Diante disso, falou o administrador consigo mesmo: ‘Meu senhor está me despedindo. Que farei? Trabalhar na terra, não tenho força; quanto a viver esmolando, tenho vergonha. 4Já sei o que farei para que, quando perder o cargo de administrador, as pessoas continuem a me receber em suas casas’. 5Tendo chamado cada um dos seus devedores, indagou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. 6Replicou ele: ‘Cem potes de azeite’. Ao que o administrador lhe autorizou: ‘Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta!’. 7Em seguida, questionou outro: ‘E tu, quanto deves?’ Respondeu ele: ‘Cem tonéis de trigo’. E o administrador lhe orientou: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta!’. 8Então, o senhor elogiou aquele administrador da injustiça, pois agiu com sabedoria. Porquanto os filhos deste mundo são mais sagazes entre si, na conquista dos seus interesses, do que os filhos da luz em meio à sua própria geração. 9Portanto, Eu vos recomendo: Usai as riquezas deste mundo ímpio para ajudar ao próximo e ganhai amigos, para que, quando aquelas chegarem ao fim, esses amigos vos recebam com alegria nas moradas eternas. 10Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. 11Assim, se vós não fores justos em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem vos confiará a verdadeira riqueza? 12Se, portanto, não vos tornastes dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem vos dará o que é vosso? 13Nenhum servo pode devotar-se a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará ao outro. Jamais podereis servir a Deus e ao Dinheiro!” Jesus reprova a avareza

REFLEXÕES

A parábola do administrador infiel nos chama atenção para a ideia de que não se deve servir à Deus e ao dinheiro (aos bens materiais).

Devemos sim, usar o dinheiro que possuímos, seja muito ou pouco, em benefício do próximo. Assim, estaremos beneficiando a nós mesmos.

Pois bem, estamos exercendo a nossa função de administradores com eficácia?

Temos uma missão, cuja função é administrar as nossas vidas nesse espaço tempo em que vivemos.

Deus nos confiou viver mais uma vez, porque nos comprometemos em viver bem, administrar bem as nossas provações e expiações.

E, como é de se esperar de um Bom Pai, Ele espera que façamos uma boa administração das facilidades que vivemos (riquezas terrenas).

Não estamos falando de ser rico (milionário), mas de possuirmos algo, seja muito ou pouco.

Não importa o que temos de bens materiais, o que precisamos entender é que temos algo que serve de instrumento para que possamos exercitar o nosso papel de administradores.

Estamos administrando os nossos bens terrenos em prol de quem? Da vaidade ou do próximo? Como podemos compartilhar o que temos com o próximo?

Cuidando bem da família, ajudando instituições que atendem crianças, idosos, viciados, oferecendo trabalho, etc.

Mas também não podemos nos esquecer dos desafios que enfrentamos (pobrezas terrenas, por exemplo). Independente de estarmos vivendo situações de privações materiais, somos administradores do que possuímos.

Como estamos administrando os nossos desafios? Lamuriando ou procurando superá-lo.

Pois bem, para que pudéssemos administrar com qualidade, Deus permitiu que Jesus vivesse entre nós (encarnado) para nos ensinar a Lei de Amor com foco na caridade, na compaixão, na gratidão, dentre outras virtudes que nos fazem bons administradores das nossas vidas.

Todo bom administrador segue essa Lei Divina, em consonância com a lei dos homens.

Conforme já destacamos, uma das premissas básicas da Lei de Amor, que não podemos ignorar, quando estamos no papel de administradores das nossas vidas é compartilhar com o próximo o que temos de melhor, e, assim, promover a caridade por onde andarmos.

No entanto, quando administramos com foco no ter em detrimento do Ser, nem percebemos, mas, atuamos igual ao administrador infiel da parábola.

Geralmente, quando assim agimos, esbanjamos os bens terrenos, que nos foi confiado, para que pudéssemos cuidar em prol da produção de bens celestiais.

Lembrando do que Jesus falou:

9Portanto, Eu vos recomendo: Usai as riquezas deste mundo ímpio para ajudar ao próximo e ganhai amigos, para que, quando aquelas chegarem ao fim, esses amigos vos recebam com alegria nas moradas eternas.

Por isso, precisamos refletir diariamente sobre a nossa conduta cotidiana:
·        Estamos sendo honestos com o que Deus nos confiou?
·        Somos justo ao lidarmos com os bens terrenos?
·        Somos dignos da confiança de Deus em relação ao modo como lidamos com o que é do próximo?
·        O que temos feito para que Deus continue confiando em nós?
·        Como temos agido para que Deus nos conceda a permanência da função de administradores da nossa vida terrena?

A Reflexão Diária nos ajuda no processo de revisão da nossa conduta com o próximo e conosco mesmo, pois:

10Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. 11Assim, se vós não fores justos em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem vos confiará a verdadeira riqueza?

E ainda, precisamos compreender que devemos servir à Deus, por meio da prática do Amor, de modo que possamos redimensionar o nosso foco para o que de fato promove a nossa emancipação moral e espiritual, para que não percamos o direito de administrar as nossas vidas, uma vez que a perda do mesmo, atrai energias ruins.

E quando nos impregnamos de energias ruins ficamos perdidos e envergonhados.

No entanto, essa perda se faz necessária para que compreendamos a importância da lealdade, do perdão, da gratidão e da compaixão, pois só assim, podemos retomar as boas energias.

Veja que a reflexão de hoje nos conduz para uma autoavaliação sobre as nossas preferências: estamos produzindo mais bens materiais ou celestiais?

Que possamos refletir sobre a quem estamos servindo com mais afinco: a Deus ou a mamon (ao Ser ou ao ter)?

Ana Maria Louzada
Por Inspiração Divina
Amor, Gratidão, Alegria e Paz

ASSISTA AO VÍDEO CLICANDO NA FIGURA ABAIXO





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