DEIXAI VIR A MIM AS CRIANCINHAS
Deixai vir a mim as criancinhas, e
não os embaraceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em
verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma
criança, não entrará nele. E abraçando-os, e pondo as mãos sobre eles, os
abençoava (Marcos, X: 13-16)
EVANGELHO | BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO
Deixai vir a Mim os Pequeninos – João, O Evangelista, Paris, 1863, p.186*
Jesus chamava a si a infância
intelectual da criatura formada: os fracos,os escravos, os viciosos. Ele
nada podia ensinar à infância física, presa na matéria, sujeita ao jugo dos
instintos, e ainda não integrada na ordem superior da razão e da vontade, que
se exercem em torno dela e em seu benefício.
Jesus queria que os homens se entregassem a ele com a
confiança desses pequenos seres de passos vacilantes, cujo apelo lhe
conquistaria o coração das mulheres, que são todas mães. Assim, ele submetia as
almas à sua terna e misteriosa autoridade. Ele foi à flama que espancou as
trevas, o clarim matinal que tocou a alvorada.
Foi o iniciador do Espiritismo, que deve, por sua vez,
chamar a si, não as crianças, mas os homens de boa-vontade. A ação viril está
iniciada; não se trata mais de crer instintivamente e obedecer de maneira
mecânica: é necessário que o homem siga as leis inteligentes, que lhe revela a
sua universalidade.
Meus bem-amados, eis chegados os tempos em que os erros
explicados se transformarão em verdades. Nós vos ensinaremos o verdadeiro
sentido das parábolas. Nós vos mostraremos a correlação poderosa, que liga o
que foi ao que é. Eu vos digo, em verdade: a manifestação espírita se eleva no
horizonte, e eis aqui o seu enviado, que vai resplandecer como o sol sobre o
cume dos montes.
Projeto
Luz – Refletindo a paz
Pensamentos, Palavras e Ações
Contato
KARDEC, Allan – Evangelho segundo o
Espiritismo. Bem-Aventurados Os Puros De Coração, Capítulo VIII, tradução de José Herculano
Pires (*online).
____. Evangelho segundo o Espiritismo. Bem-aventurados os que têm puro o coração. Capítulo
VIII, tradução de
Evandro Noleto Bezerra, p. 175.
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