AS NOSSAS CONQUISTAS

 

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ORE CONOSCO 🙏 queridas irmãs e queridos irmãos!

Coloquemos um copo de água em cima da bíblia ou de algum livro sagrado da nossa preferência, para que após a oração possamos tomar a água e nos fortalecermos espiritualmente.
 
Nesse momento sublime de oração, vamos elevar os nossos pensamentos, agradecer e louvar a Deus pelas experiências vividas.
 
As conquistas nesse mundo terreno.
O que acontece com as pessoas que acumulam tesouros terrenos para si próprias?
Quais são as nossas conquistas?

Hoje a nossa oração tem como propósito refletir sobre as nossas conquistas nesse mundo terreno.
 
Podemos iniciar as nossas reflexões, procurando pensar sobre as nossas experiências.
 
Como tem sido a nossa vida?
Quais experiências temos vivido no seio do nosso lar?
E, em nosso trabalho?
Como temos vivido em nossa comunidade?
 
É com base nessas experiências que precisamos refletir sobre as nossas conquistas.
 
São dessas conquistas que precisamos falar.
 
São essas conquistas que precisamos considerar.
 
Se estamos nesse mundo para nos humanizar, nos tornarmos seres humanos melhores, almas evoluídas, então precisamos focar as experiências que proporcionam a nossa evolução.
 
Mas, ainda não tomamos ciência disso, e, por isso, geralmente focamos as conquistas do ponto de vista material. 

Conquistas em relação à um emprego; à um casamento sonhado; um carro novo, uma casa própria e depois uma casa nas montanhas, na praia, no sitio, etc.
 
Também existem aquelas pessoas que tem como meta conquistas de outra natureza, como por exemplos: receber uma cesta básica; doações de roupas; um abrigo para se proteger da chuva e do frio; etc.
 
São conquistas que cada pessoa almeja, com sentidos diferentes, mas são conquistas terrenas.
 
As primeiras, se não tomamos cuidado nos leva à arrogância, acreditando que são conquistas por causa exclusiva dos nossos méritos.
 
A segunda são desafiadoras, porque não as compreendemos como conquistas, mas como um sofrimento injusto.
 
O que importa para as nossas reflexões de hoje, é que tudo isso são conquistas. Não podemos negá-las. 

Essas conquistas nos causam bem-estar, mesmo que momentâneo. Nos promove alegria, mesmo que passageira. 

E muitos de nós somos gratas e gratos à Deus pelas conquistas que temos. Agradecemos a Deus, agradecemos as pessoas que contribuíram para tal. Mas ainda, ficamos focadas e focados nas conquistas em si. Nessas conquistas como fim.

Por isso, chamamos a atenção para redimensionarmos o nosso foco, no sentido de concebermos essas conquistas como meio, e, não como fim.
 
Sim! É por meio delas que podemos rever o sentido de conquista.

Imaginem que tudo que possuímos, tudo que conquistamos, constituem bens provisórios. 

Bens que tomamos emprestados. 

Não são nossos bens. Não somos proprietários dessas conquistas (bens materiais).

São empréstimos que obtivemos para vivermos as experiências terrenas, na perspectiva da nossa evolução espiritual.
 
E, o que estamos fazendo com as nossas conquistas em prol da nossa evolução espiritual?
 
O que podemos fazer com o que temos em prol da nossa humanização?
 
O modo como vivemos constituem provas importantes pra nós, enquanto aqui estivermos.
 
No Evangelho Segundo o Espiritismo, no cap. XVI, no item 9, cujo tema é a verdadeira propriedade, um Espirito Protetor nos fala:
 
“O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar desse mundo. (...) Tudo que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais”.
 
A nossa consciência ao despertar no mundo espiritual vai nos cobrar, “a soma das virtudes que cultivamos”, e, não a soma dos bens materiais que acumulamos.
 
Nesse sentido, o que nos interessa são as conquistas que temos em relação a prática do bem.
 
Conquistas que realizamos por meio da caridade que fazemos com os bens materiais que estão sob os nossos cuidados. 

Os bens materiais que estão conosco, não são nossos. Estão sob nossos cuidados.
 
Se estão sob nossos cuidados precisamos cuidar deles. Mas, não para o nosso enriquecimento, se ao nosso lado tem alguém precisando de ajuda.
 
As virtudes que cultivamos enquanto esses bens estão sob os nossos cuidados, são as conquistas que a nossa consciência vai considerar. 

São as conquistas que atingimos com a prática da gratidão, do perdão, da misericórdia, do amor, da caridade, etc.
 
Quando conseguimos romper com o apego as coisas materiais, conquistamos algo sublime, porque o desapego nos ajuda a ser mais humanizado.

Por isso, é importante relembrar que temos o livre arbítrio para cultivar o que quisermos.

Mas a justiça, é que colheremos justamente o que cultivamos.

Daí que a qualidade das nossas conquistas tem relação com o que estamos cultivando.
 
Que assim seja!
Por Divina Inspiração
Em nome de Jesus Cristo
Ana Maria Louzada
 

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