CUIDANDO UM DO OUTRO, ALCANÇAREMOS A FELICIDADE TÃO SONHADA

 

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REFLEXÕES DIÁRIAS
 
Hoje vamos dialogar sobre a mensagem A Importância da Arte e Ciência de Ajudar de Joana de Ângelis, psicografada por Divaldo Pereira Franco.
 
Sugerimos que você assista ao vídeo sobre a referida mensagem, pois assim, você entenderá melhor.
 
O nosso propósito com essa reflexão é dialogar com a ideia propositiva de que cuidando um do outro, alcançaremos a felicidade tão sonhada.
 
Pois bem, das questões orientadas por Joana de Ângelis, podemos iniciar destacando que a indiferença ante a dor do próximo é congelamento da emoção, que merece combate.
 
Veja que ela traz algumas palavras que são referências para a nossa reflexão: Indiferença, dor, congelamento, combate.
 
Se desejamos alcançar a tão sonhada felicidade, estejamos atentos e atentas à essas palavras.
 
Se estamos emocionalmente congelados, teremos dificuldades para a realização das virtudes que promovem a felicidade.
 
Sendo assim, precisamos prestar atenção ao modo como nos relacionamos com as pessoas. O que nos atrai e o que nos chama atenção, bem como, o que nos irrita e o que não nos comove. O que tem nos congelado?
 
O que sentimos quando nos deparamos com um amigo em situação difícil financeiramente; com um irmão, da família consanguínea, que perdeu o emprego; com o vizinho que adoeceu; com a notícia que apareceu no jornal, de que em uma determinada comunidade não tem saneamento básico; com a lamúria do filho, dizendo que está com dor de cabeça; dentre outras situações que comumente acontecem em nossa vida cotidiana. É isso, mesmo... Em nossa vida cotidiana. Todos os dias!
 
Às vezes não falamos e não agimos, mas pensamos. Pensamos que não temos nada com a situação difícil do amigo: “Isso é problema dele”. Esse é um pensamento recorrente, que congela.
 
Outras vezes um irmão perde o emprego, e, fazemos vista grossa. Até evitamos contato pra não sermos abordados e abordadas com pedidos de ajuda. Sabe por que? Porque estamos congelados.
 
O vizinho ficou doente, e, não fizemos nada em prol do mesmo, sempre com desculpar de que não temos tempo. O congelamento aniquilou o bom senso.
 
A notícia que apareceu no jornal sobre a falta de saneamento básico em uma determinada comunidade, fica invisibilizada, com a nossa falta de compaixão. Afinal o nosso coração nessa dimensão, está super congelado.
 
O filho está dizendo que a cabeça dói e achamos por vezes que é preguiça dele de fazer o dever de casa, por exemplo. Frieza total!
 
É por isso, que diariamente, precisamos nos indagar: Por que agimos assim?
 
Outro questionamento importante, que precisamos fazer, é: O que temos naturalizado?
 
Naturalizar é quando não percebemos a profundidade da questão, e, a ignoramos, porque estamos imbuídos com as nossas necessidades em detrimento do próximo.
 
A naturalização é por natureza indiferente. E a indiferença nos torna desumano. Uma pessoa desumana demonstra um coração congelado, sem emoção... desumanizado.
 
Desse modo, a felicidade vai ficando cada vez mais distante! E, essa distância vai congelando as nossas emoções, o nosso coração, o nosso ser. Daí a urgência em aprender como nos descongelar.
 
É por isso, que Joana de Ângelis nos alerta dizendo que a indiferença ante a dor do próximo é congelamento da emoção, que merece combate.
 
E, ainda enfatiza destacando que “a indiferença coagula as expressões da fraternidade e da solidariedade, ensejando a morte do serviço beneficente. O antídoto para este mal, que reflete o egoísmo exacerbado, é o amor.
 
Isso significa que precisamos evitar o nosso congelamento, por meio do combate à indiferença, que nesse caso, é em relação à dor do outro.
 
Com base nesses dizeres, podemos salientar que o amor é um Tesouro Divino que produzimos com a benevolência, com a compaixão e com a generosidade. É um tesouro oriundo da prática da caridade.
 
O amor nos ajuda a combater esse veneno chamado indiferença.
 
Sabe por que?
 
Porque, quando fazemos algo de bom, o nosso cérebro libera oxitocina, nos proporcionando bem-estar, que nesse sentido, podemos dizer, felicidade. Sim, sentimos felicidade. Uma alegria do bem.
 
Oxitocina, é um hormônio produzido pelo hipotálamo e liberado a partir da neuro-hipófise na corrente sanguínea. São encontrados receptores de oxitocina em células de todo o corpo.


Na psicologia fala-se que a oxitocina promove a generosidade, porque ela afeta o nosso senso de altruísmo, tornando-nos pessoas mais generosas, e, desse modo, quanto mais atos de generosidade praticamos, mais liberamos oxitocina de forma natural no organismo. A prática da generosidade, da bondade, isto é, da caridade é uma fábrica do hormônio do amor.


Essa oxitocina se chama AMOR, e, quando nos transbordamos desse amor, nos curamos. Curamos a nossa alma e a do próximo.


Vejam que maravilha! Rompendo com a indiferença nos conectamos com o amor. Por meio da prática da bondade, produzimos oxitocina em nosso cérebro, hormônio do amor, e nos transbordamos desse hormônio.
 
Mas, não podemos nos esquecer que o efeito desejado dessa energia Divina, chamada Amor, requer um coração puro, desprovido de vaidades, de ambição, de inveja, de interesses pessoais, etc.
 
Por isso Paulo alertou, quando escreveu aos Gálatas 6:9: E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.
 
E, quando orientava Timóteo 1:5 sobre o cuidado com as falsa doutrinas, dizendo: O objetivo desta instrução é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera.
 
Por doutrinas nesse contexto das nossas análises, podemos destacar os pensamentos, sentimentos, falas e ações, que nos distanciam dos ensinamentos de Jesus Cristo, que nos afastam da prática da Lei do Amor.
 
Isso quer dizer, que é fundamental compreender que precisamos produzir amor praticando o bem, e, que precisamos praticar o bem com o coração puro, pois só assim, com o coração puro, conseguiremos nos transbordar do verdadeiro amor, e, consequentemente, transbordar o próximo.
 
É nesse sentido, que dialogamos com Joana de Angelis, quando ela destaca que: Quem aprende a abrir a mão em solidariedade, termina por abrir o coração em amor. Dá o primeiro passo, o mais difícil. Repete-o, treina os sentimentos e te adaptarás à arte e ciência de ajudar.
 
A coragem para dar o primeiro passo é fundamental nesse processo de busca pela nossa transformação. Abrir mão em solidariedade é um ato de amor, de compaixão e de misericórdia.
 
Mas, pensemos: abrir mão de que?


Quando nos esquivamos do irmão que passa dificuldade, do irmão que perdeu emprego, do vizinho que ficou doente, da comunidade que não tem saneamento básico, do filho que reclama a dor de cabeça, etc... Esses são alguns exemplos que estamos tomando como referência para repensarmos a nossa conduta cotidiana.
 
Precisamos abrir mão da avareza, da vaidade, da inveja, do orgulho, do egoísmo, da soberba, dentre outras tendências ruins que nos cegam perante a dor do outro, e, que dificulta a produção do amor.
 
Por isso, ela enfatiza que é importante dar o primeiro passo.

 Precisamos começar. Mas não basta, é preciso praticar o amor, todos os dias: Dá o primeiro passo, o mais difícil. Repete-o, treina os sentimentos e te adaptarás à arte e ciência de ajudar.
 
Sim! Quando praticamos, aprendemos, e, com o aprendizado na prática, compreendemos o sentido da arte e ciência de ajudar. Na prática. Ela não está dizendo na teoria, apenas no discurso. Ela diz, “Repete-o, treina os sentimentos...” Precisamos repetir os passos, para aperfeiçoá-los, é assim, que vamos treinando os nossos sentimentos e qualificando as nossas atitudes cotidianas.
 
Quantos ensinamentos! Joana de Ângelis nos chama atenção para as virtudes que precisamos praticar... Treinar! Virtudes que nos ajudam no processo de conexão com o amor, e, desta forma promovem mais sensatez nas escolhas cotidianas.
 
Ela nos provoca dizendo: “imagina-te no lugar de algum d'Eles e saberás o que fazer, como efeito natural do que gostarias que alguém fizesse por ti”
 
Fica claro pra nós, que precisamos repensar as nossas condutas diárias, visando averiguar se estamos preferindo as que se baseiam em princípios das más tendências ou se estamos no caminho da prática da Lei do Amor.
 
Lembra do treinamento proposto por ela?
 
É, nesse sentido que a Veneranda Joana de Ângelis nos fala que, (...) quem ama, dispõe dos tesouros que, quanto mais se repartem, mais se multiplicam. É semelhante à chama, que acende outros pavios e sempre faz arder, repartindo-se, sem nunca diminuir de intensidade. Faze pois, a tua opção de ajudar e o mais a Deus pertence.
 
Com base nesses dizeres, podemos reafirmar que o amor é um Tesouro Divino que produzimos com a benevolência. Tesouros oriundo da prática da fraternidade.
 
Pois bem, sabemos que são muitos os desafios, mas entendemos que o cultivo da arte de ajudar tem implicações significativas em nossa jornada terrena.
 
Sejamos fraternos... “Fora da Caridade não há Salvação”*
Cuidemos um do outro, e, assim, alcançaremos a felicidade tão sonhada.
 
Amor, Gratidão, Alegria e Paz.
 
Por Inspiração Divina
Ana Maria Louzada

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*Na terceira obra básica da Doutrina Espírita, “O Evangelho Segundo o Espiritismo", encontramos o capítulo 15, "Fora da Caridade Não Há Salvação" e logo no primeiro parágrafo encontramos a seguinte afirmativa: "Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho."

 

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