Em tempo de pandemia somos convidados a praticar a Lei de Amor

Deus é Misericordioso e Jesus Cristo é Amoroso

CULTIVANDO SUBLIMES PENSAMENTOS

Projeto Luz / Refletindo a Paz

SÉRIE: Pensar Bem

Deus não é punitivo e Jesus Cristo não é vingativo. Eles não estão nos castigando, mesmo que tenhamos desobedecido as suas orientações.

O que estamos vivendo nesse momento no plano terreno, a exemplo da pandemia – Corona Vírus/COVID-19, é o efeito das nossas atitudes cotidianas.

Nós seres viventes terrenos temos contribuído com a produção de diferentes situações que nos fazem mal, isto é, com a produção dos males que nos assolam. Esses males estão germinando e se alastrando conforme emitimos os nossos pensamentos e sentimentos, bem como, de acordo as nossas palavras e ações produzidas cotidianamente.

Sim! As doenças (do corpo e da alma) são produzidas por nós mesmos, porque infelizmente, temos cultivado o desamor, por meio das fofocas, do julgamento, da ingratidão, dentre outras atitudes que são aliadas do orgulho, do egoísmo, da vaidade, do individualismo, da avareza, da soberba e de outras que colaboram com a produção de energias que nos envenenam.

Quando fazemos fofocas, por exemplo, estamos julgando o próximo. Quem somos nós para julgá-lo!? Mesmo que o próximo não esteja praticando a Lei de Amor, a nossa fofoca (julgamento) é um mal hábito.

Aqui não está em jogo, apenas as fofocas nas rodas de conversa, entre famílias, entre companheiros de trabalho, entre vizinhos, etc. Aqui se faz necessário também refletir sobre as fofocas políticas (rivalidades e fanatismos), bem como, as palavras produzidas nas redes sociais (confundindo-nos com o discurso de consciência crítica).

O perigo disso tudo, é que nesse processo de más condutas, nos transbordamos de maus pensamentos, de perversos sentimentos, de malditas palavras e de maldosas ações.

O mesmo acontece quando sentimos raiva e desejo de vingança, quando nos distanciamos da prática do perdão, da gratidão, da compaixão, da misericórdia, da fidelidade, da obediência, da brandura, da coragem, da alegria, etc.

É importante destacar que os maus pensamentos colaboram com a produção de sentimentos ruins, e, assim, abrimos portas para as más energias, que nos enfraquecem fisicamente e espiritualmente.

Por isso, precisamos nos fortalecer por meio de sublimes pensamentos, para que possamos construir bons sentimentos e proferir sábias palavras, com vistas à praticarmos generosas ações.

Isso significa que precisamos produzir AMOR, para que possamos nos transbordar de Boas Energias, e, contagiarmos o mundo e a nós mesmos, com fluídos de Benevolência.

É no processo de transbordamento de Amor, que promovemos a germinação da paciência, da resignação, da inclusão, do perdão, da gratidão, da compaixão, dentre outras virtudes que constam na Lei de Amor.

Virtudes que precisam ser cultivadas diariamente no processo de fortalecimento da nossa alma e do nosso corpo físico. Só assim, combateremos os males que rondam as nossas vidas.

Pois bem, se o mal que ronda as nossas vidas foi produzido por nós mesmos, ao longo de milhões de anos, cabe a nós, mudarmos a frequência do que pensamos, para que a sua propagação seja interrompida.

Cabe a nós praticarmos com afinco, a Lei de Amor. É com a referida prática (generosa ação) que conseguiremos interromper o ciclo do egoísmo, da soberba, do orgulho, da inveja, da traição, do julgamento, etc.

Mas, como estamos viciados com as más inclinações, precisaremos de mais alguns milhares de anos para nos purificarmos. No entanto, necessário se faz começar hoje (urgentemente). É agora, a hora de começar a nossa reforma íntima, com vistas a nos tornarmos pessoas de bem, começando pelas relações familiares.

Deus é tão bondoso e justo que nos instiga a repensar os rumos das nossas vidas dentro do nosso lar, com nossos filhos, nossas filhas e nossos cônjuges, independente da posição social e econômica que estamos vivendo.

Estamos todos na mesma situação, mesmo que em vivências (experiências) cotidianas diferenciadas. Parece contraditório, mas vivemos com o desafio de alguns que têm casas para se abrigarem no decorrer da quarentena exigida hoje (em 2020), e, de outros que estão invisibilizados ao relento, sem o afago dos familiares ou de amigos queridos. Mas, ainda assim, estamos todos na mesma situação, vivendo a experiência da pandemia do corona vírus / Covid-19.

E ainda, estamos todos interligados, de modo que, enquanto houver essa disparidade de provas e expiações não estaremos curados, para participarmos do mundo de regeneração.

Nesse processo, Jesus Cristo, o nosso Mestre Divino, sábio governador do Planeta Terreno, continua bondosamente administrando os nossos erros. Erros que produzimos por causa da nossa ignorância, pois, o tempo todo, Ele está a nos dizer que o caminho que escolhemos está errado, e, por isso, precisamos parar tudo e segui-lo. Lembrando que Jesus Cristo, é o “Caminho, a Verdade e a Luz!”.

A nossa cura se efetivará quando retomarmos o Caminho da Luz, cuja proposta está no Evangelho proferido por Jesus Cristo em nome de Deus.

Somos nós que precisamos redimensionar as nossas vidas e nos curar. Jesus Cristo já nos mostrou o caminho da cura. Precisamos então, retirar as vendas dos olhos (curar a nossa cegueira) e enxergar com os olhos bem abertos, os nossos erros (atitudes produzidas por causa do nosso egoísmo e orgulho).

Precisamos rever conceitos, ressignificar ideias, revitalizar ações à luz da Lei de Amor. Então, paremos de falar que Deus está nos castigando. Vamos romper com os dizeres que propagam que Jesus Cristo está nos penalizando.

Deus não castiga e Jesus não pune. Pelo contrário, Deus e Jesus administram as nossas atitudes (produções terrenas), e, como são justos e misericordiosos, permitem que por meio dessas experiências desafiadoras (produzidas por nós mesmos), possamos fazer a nossa reforma íntima: reforma do nosso Lar e do nosso Ser, com vistas à regenerar o Planeta Terreno.

Isso porque, no mundo de regeneração só tem espaço tempo para sublimes pensamentos, bons sentimentos, sábias palavras e generosas ações, mesmo que a lapidação não esteja concluída a contento.

Deus é tão misericordioso e Jesus Cristo é tão bondoso que se compadecem de nós o tempo inteiro, permitindo que façamos, por exemplo, o Evangelho no Lar.

Estamos presenciando das varandas e das sacadas dos grandes condomínios e das lajes das enormes favelas, (porque fomos convocadas a retornar para dentro das nossas casas) um clamor (oração) que revela que o nosso Lar é um Templo Sagrado, e que, é nesse templo, que podemos reformar o nosso Ser.

Reforma que exige mudanças de comportamentos, ideias, concepções, atitudes, políticas públicas, dentre outras necessidades, que exigem compaixão com aqueles que não têm varandas, nem sacadas e nem lajes, mas que ouvem o nosso clamor quando oramos por nós mesmos (egoisticamente), mesmo que no discurso estamos dizendo que é por todos.

Reforma que exige mudanças no modo como educamos a nossa família: filhos e filhas, sobrinhos e sobrinhas, netos e netas, vizinhos e vizinhas, isto é, crianças, adolescentes e jovens que exigem a nossa corresponsabilidade pela sua formação, uma vez que o dia-a-dia do consumismo e individualismo nos faz ignorar as suas necessidades por uma educação dialógica e amorosa no cotidiano do seu desenvolvimento (físico, emocional, intelectual e espiritual).

Reforma que exige mudanças no modo como interagimos com os idosos, que nesse tempo espaço das suas vidas, precisam ser mais ouvidos e nunca desprezados.

Reforma do nosso SER, porque temos a corresponsabilidade (prometemos a Jesus Cristo) que cuidaríamos das crianças, dos adolescentes, dos jovens e dos idosos, enfim, cuidaríamos de todas as pessoas indistintamente, e, consequentemente de nós mesmos.

Por isso, rogamos a Deus nosso Pai Celestial e Jesus Cristo nosso Mestre Divino, que ajude-nos a compreender esse momento. Cure a nossa cegueira, que tem impedido o rompimento das más inclinações. Fortaleça a nossa fé, de modo que possamos nos ajudar nesse processo de transição do nosso Ser e contribuir com a transformação do Planeta Terreno.

Que assim seja!

Amor, Gratidão, Alegria e Paz

Ana Maria Louzada

Por Inspiração Divina

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