A lei de amor resume toda relação saudável que deve existir entre as pessoas

Amar incondicionalmente significa vivenciar sublimes pensamentos, sábias palavras e generosas ações. Significa vivenciar sentimentos de resignação. E, para tanto, é preciso romper com sentimentos de rancor, ódio, inveja, orgulho, soberba e julgamento.

O amor nos coloca em sintonia com o mundo: com as pessoas, com a natureza (as plantas e os animais) e com o nosso "eu". Coloca-nos em sintonia com a nossa essência, porque extingue os sentimentos que provocam as misérias sociais. Aquelas que desqualificam as relações de cunho moral e ético.

Feliz aquele que ama, porque não conhece a miséria da alma, nem a do corpo; seus pés são ligeiros e vive como que transportado, fora de si mesmo.[1]

Tudo isso, porque o amor é de essência Divina, muito diferente do egoísmo que é a sua negação. O egoísmo corroe o nosso ser. O verdadeiro amor emancipa a nossa alma.

Os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste princípio: “Não façais aos outros os que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.[2]

Queridos irmãos e queridas irmãs, que saibamos amar o próximo como a nós mesmos(as). Que possamos vivenciar com bom proveito as lições que emanam da lei de amor. 

Sabemos dos desafios para que as pratiquemos em sua plenitude, mas é fato que ao persistirmos, nos beneficiaremos dos seus resultados. "Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis, muito em breve, a Terra transformada num paraíso onde as almas dos justos virão repousar." [3]

Ana Maria Louzada | Por Inspiração Divina

Amor, Gratidão, Alegria e Paz

________________

[1] Lázaro, Paris, 1862. In: Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), Amar o próximo como a si mesmo, Cap. XI, p.224
[2] Fénelon, Bordeaux, 1861. In: ESE, Amar o próximo como a si mesmo, Cap. XI, p.226
[3] Idem 227