PRECISAMOS CUIDAR DA QUALIDADE DAS NOSSAS ALEGRIAS E TRISTEZAS



As experiências que proporcionam alegria, são as mais fáceis de vivê-las. Mas, geralmente são as mais desafiadoras. Não é mesmo?

Muitas vezes, na alegria, na satisfação e nos prazeres da vida terrena nos esquecemos das consequências que as mesmas podem nos causar.

Sim! Quando as experiências são fáceis de vivê-las corremos sérios riscos, dentre os quais, o de transviarmos a nossa rota, isto é, de nos envaidecermos e nos tornamos orgulhosos e egoístas.

Ao passo que as experiências que nos causam algum tipo de sofrimento, nos provocam reflexões e nos fazem lembrar de Deus. 

Sabemos que Ele sempre nos ouve e nos atende. Não é verdade? 

É por isso que sempre recorremos à sua bênção quando estamos em sofrimento. 

No entanto, geralmente não cumprimos com a nossa palavra. Saciamos os nossos desejos e nos esquecemos de agradecer ou de cumprir o que prometemos no ato dos nossos pedidos.

E o pior, quando agradecemos o fazemos apenas no sentido teórico, da boca pra fora. 

Deus espera, conforme seus ensinamentos que sejamos gratos e gratas. Espera que a nossa gratidão seja concretizada em nossos pensamentos, em nossas palavras e em nossas ações cotidianas.

Esse é o nosso desafio!  
  • Consciência crítica sobre as experiências que nos agradam e às que nos causam sofrimentos.
  • Coerência no modo como pedimos e agradecemos a Deus.
  • Gratidão pelas alegrias e pelas tristezas.
Isso porque, tanto a alegria como a tristeza constituem desafios para o nosso bem-viver no plano terreno e espiritual.

Precisamos aprender a nos alegrar com as tristezas e tomar os devidos cuidados com as alegrias... Precisamos ficar atentos e atentas com alegrias que causam tristezas.

É mais ou menos assim! Precisamos cuidar da qualidade das nossas alegrias e das nossas tristezas.

As alegrias e as tristezas no plano terreno têm as suas peculiaridades, isto é, têm características próprias de um mundo onde vivem pessoas com múltiplas missões, expiações e/ou provações.

Por isso, tomemos cuidados com as alegrias que emanam dos bens materiais, que geralmente nos conduzem ao individualismo, à avareza, ao egoísmo, à soberba, dentre outras atitudes e sentimentos que promovem uma mórbida alegria.

Prestemos atenção nas tristezas, principalmente naquelas que emanam de algum sofrimento, que por sua vez, nos conduzem à busca de Deus, dos irmãos e das irmãs com as quais convivemos.

Mas também, fiquemos atentos se o sofrimento originou-se de algum tipo de vaidade. “Sofro porque comi muito, bebi demais, me endividei para obter mais bens materiais, trabalhei muito em prol do ter e esqueci do ser (da família, por exemplo), etc.

E ainda, se a nossa alegria tem nos gerado tristeza, se a nossa felicidade tem causado a tristeza de outras pessoas. Nesse caso, o pior é que ao causarmos tristeza no outro, abrimos canais para que energias perversas se instaurem em nossos pensamentos, em nossas palavras e ações.

Vale ressaltar também, que a infelicidade pode ser um indício de muitas alegrias, tanto no tempo espaço terreno como no plano espiritual.

Se ficarmos com menos bens materiais, se nos desapegarmos dos mesmos e promovermos a caridade (solidariedade), nos envolveremos em fluídos do bem. 

Mas, se insistirmos em ter como foco os bens materiais em detrimento do bem-estar espiritual, aí sim, conquistaremos uma perversa alegria, que corroí a possibilidade de vivermos a verdadeira felicidade, tendo em vista, que esse tipo de alegria se transforma em sentimentos de melancolia.

Daí a importância da reflexão sobre o sentido da alegria que almejamos e da tristeza que excluímos ao vivenciarmos o exercício de inspirar alegria e expirar melancolia.

Na série Meditação, quando promos inspirar alegria e expirar melancolia, temos o objetivo de ajudar as pessoas a tomarem consciência das suas vidas aqui na terra e de num processo de respiração consciente, se livrarem das mórbidas alegrias, isto é, das alegrias passageiras, que causam melancolia, uma triste doença para o corpo e para a alma.

Inspirar alegria, significa tomar consciência da alegria que almejamos, isto é, da felicidade que emancipa espiritualmente.

Expirar a melancolia significa expulsar de dentro de nós as falsas alegrias – as mórbidas felicidades, que transformam o nosso cotidiano em sentimentos de profundas tristezas.

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Ana Maria Louzada | Por Inspiração Divina
Amor, Gratidão, Alegria e Paz

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