OS NOVE CANTEIROS DO JARDIM DO AMOR

“Jesus fez da caridade para com o próximo e da humildade condições básicas da salvação”[1]
Fora da caridade não há salvação! 

Sim esse é um princípio que precisamos compreender e vivenciar em nosso cotidiano.

A caridade pressupõe humildade, uma vez que devemos amar indistintamente as pessoas com as quais convivemos. 

Amar todas as pessoas exige coração puro, isto é, exige humildade nos pensamentos, nas palavras e nas ações. 

 
Se desejamos a salvação, precisamos nos cuidar, estejamos no plano terreno ou no plano espiritual. Em ambos os mundos nos deparamos com sentimentos que precisam ser redimensionadas.

Redimensionar os nossos sentimentos significa verificar se estamos cultivando as sementes do BEM QUERER, isto é, do AMOR verdadeiro.


Ao examinarmos os nossos pensamentos, as palavras que proferimos e a ações vivenciadas em cada dia, e constatarmos que não sentimos amor, independente dos motivos, é chegada a hora de refazermos os nossos sentimentos.

Por isso, sugerimos começar agora. Agora é a hora de começarmos a semear boas sementes e cultivá-las com os fluídos do perdão, da gratidão, da compaixão, da misericórdia, da brandura, da coragem e da alegria.

Queridos irmãos e queridas irmãs que aqui se encontram presentes em corpo físico e em espírito, se por algum motivo vocês se identificam com sentimentos endurecidos, rancorosos, invejosos, aborrecidos, dentre outros sentimentos que impedem a emancipação espiritual, peço-lhes que cuidem se si, cuidem dos seus pensamentos, das suas palavras e das suas ações diárias. 

  
Iniciem uma reforma íntima. Comece devagar, com paciência, persistência e perseverança. 
“Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade”[2]
É assim que conseguiremos maravilhosas conquistas!

Para iniciar a reforma íntima, precisamos nos imbuir dos preceitos da caridade, da humildade e do amor.

Conforme Jesus nos falou e sempre nos fala, a caridade é condição necessária para a nossa emancipação, mas de nada adianta ações de caridade se não as praticamos com com humildade, isto é, com base no verdadeiro AMOR.

Quem ama verdadeiramente não pensa, não fala e não age mal. Quem ama de verdade faz o bem sem olhar a quem,  faz com as pessoas o que gostaria que lhes fizessem, e ainda, faz o bem pelo bem querer, pelo prazer de ver o outro feliz.

Isso significa que não basta fazer caridade sem AMOR, não basta doar sem AMAR, não basta oferecer o supérfluo. 

É pouco caridoso repassar para o outro o que não queremos mais. O desafio é a verdadeira ação de doar - doAÇÃO

Doar o que gostaríamos de receber, eis a questão! Doar o que ainda é muito importante pra nós, só pelo prazer de ver o outro feliz, é de fato uma boa ação. 

Esse é o nosso desafio no processo de desapego, no exercício da caridade, no sentimento de humildade, enfim nas atitudes de bem querer.

Então, para que possamos iniciar o nosso processo de emancipação espiritual precisamos exercitar ações de caridade com humildade, pela prática do AMOR...

É com base nessas reflexões que construiremos o nosso jardim, que estamos chamando de Os Nove Canteiros do Jardim do AMOR!

Bem, a construção dos nove canteiros do Jardim do AMOR requer cuidados tanto no plano espiritual como no plano terreno. E para tanto pressupõe a construção de um canteiro de cada vez, de modo que o jardim fique florido e harmonioso.

Em nosso Jardim do AMOR, podemos semear amor a vida, amor à família, amor ao próximo,  amor as crianças, aos/as adolescentes, aos/às jovens e aos adultos e idosos, amor ao trabalho, amor ao nosso lar... Amor, amor e muito amor!

Em nosso Jardim do AMOR, também precisamos semear amor as pessoas que nos desafiam no dia a dia, amor por aquelas pessoas que nos ignoram, que nos instigam a raiva... 

Sim, essas pessoas são instrumentos que nos desafiam, que testam o nosso verdadeiro AMOR.

Podemos dizer, que esses desafios constituem a cruz que precisamos suportar com paciência, abnegação e resignação.
Jesus disse: “Tome a sua cruz aquele que me quiser seguir, isto é, suporte corajosamente as tribulações que sua fé lhe acarretar, dado que aquele que quiser salvar a vida e seus bens, renunciando-me a mim, perderá as vantagens do reino dos céus, enquanto os que tudo houverem perdido neste mundo, mesmo a vida, para que a verdade triunfe, receberão, na vida futura, o prêmio da coragem, da perseverança e da abnegação de que deram prova. Mas, aos que sacrificam os bens celestes aos gozos terrestres, Deus dirá: Já recebestes a vossa recompensa”[2]
A cruz em nosso entender são os desafios vivenciados em nosso cotidiano. Se a tomarmos como instrumentos de provação, saberemos quais caminhos precisamos seguir. 

É só ficarmos atentos à voz que emana do nosso coração. Aquela voz do bem, que todos nós temos, mas que geralmente não as ouvimos, porque acabamos preferindo outras sugestões, e por isso, escolhemos os caminhos errados.

Como podemos ver, o exercício da emancipação espiritual, requer alguns cuidados que precisam ser cultivados diariamente, como um jardim, e é com esse propósito que lhes convidamos para essa jornada.
 
Bem, o convite está feito!

Vamos construir o nosso JARDIM DO AMOR?

Por Inspiração Divina


[1] ESE, Cap.XXIV, Não ponhais a candeia debaixo do alqueires, p.430 
[2] Clarice Lispector 
[3] ESE, Cap.XXIV, Não ponhais a candeia debaixo do alqueires, p.438 

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